quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Essa é pro futuro! Por que não?!


Hehe, olha nós aqui outra vez, depois de um século e meio sem postagens...

Bom, voltei porque queria escrever uma coisa que vem martelando a minha cabeça há um certo tempo. Por que jovem e a massa não gosta de ler, assistir, ouvir jornal? Por que não há interesse nas notícias?

Parecia que tinha um Alien dentro da minha cabeça, se mexendo, revirando... roubando um pouco as ideias do Thiagão, que quando está com a cabeça a mil põe a mão na frente da testa e fica mexendo os dedos, "minha cabeça tá assim oh"... pensava e pensava e fui chegando a algumas respostas.

O jovem e muitos outros não gostam de jornal porque é muito maçante, é sempre tudo igual, a fórmula é sempre a mesma; parece matemática... O que? Quem? Quando? Onde? Como? Por que? A única coisa que muda é a notícia, de resto é tudo igual. Pra ser sincero, até eu, que faço jornalismo, não gosto de jornal... to fudido! Imagina, um estudante de jornalismo que não gosta de jornal!?

Acredito que muitos passam por essa situação... jornal impresso "parece um bloco, sei lá", essas são do Dú! Concordo com ele!

É preciso mudar a linguagem do jornalismo, é preciso chamar mais atenção, criar interesse, vontade, sede por jornal. Por que a publicidade é tão mais interessante? Porque ela muda, cada anúncio é diferente do outro, sempre há renovação de "fórmulas". Outro exemplo é o CQC, que veio com uma linguagem diferente e conquistou o Brasil, e nem por isso deixa de informar, aliás, muito bem por sinal, metendo o dedo na ferida e falando as coisas na cara dos safados.

Minha cabeça continua fervilhando nos últimos tempos, não achei essas respostas em um só dia, que, claro, são opiniões minhas, prontas para serem discordadas.

Posso até tá louco e você pode pensar que dei um tapa na macaca e tals, que tô na brisa, mas nem fumar eu fumo, bl? rs...

São só umas loucuras que passam pela cabeça, loucuras que eu quero por em prática, ou seja, tentar criar uma linguagem que faça o jovem e a massa que não tem interesse em jornal sentir prazer e realmente aprender mais sobre o mundo que nos cerca, porque a função do jornalismo é informar a real situação do que acontece e, atualmente, só quem estuda comunicação ou faz outra faculdade ou tem um grau de noção maior das coisas consegue enterder o que os jornais dizem, e muitas vezes nem eles entendem...

O jornalismo precisa seduzir e ensinar, e se a real função é informar, vamos informar direito!

Porque do jeito que está, não dá para continuar!

domingo, 7 de junho de 2009

O outro lado da Copa

Já é de conhecimento de todos que o Brasil sediará, em 2014, a Copa do Mundo de Futebol. Tudo lindo e maravilhoso, é o que a grande mídia transmite ao público. Está difícil assistir, ler ou ouvir alguma visão diferente sobre o assunto nos grandes meios.

Dia 31/05 foram anunciadas as cidades-sedes da Copa, são elas: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Brasília, Cuiabá, Salvador, Natal, Manaus e Fortaleza.
Pois bem, para sediar uma Copa a Fifa apresenta várias exigências, fazendo com que não só os estádios como também a infraestrutura das cidades sejam melhoradas. E de onde vem o dinheiro para as reformas? Uma paçoca para quem adivinhar...é isso aí, do nosso bolso! Os valores dos projetos vão de 150 milhões de reais (estádio Arena da Baixada, em Curitiba) até 580 milhões (estádio Vivaldão, em Manaus), fora a infraestrutura que precisa ser construída. Além disso, as estimativas sobre valores nem sempre são corretas, um exemplo foram os Jogos Panamericanos de 2007 no Rio de Janeiro, onde giravam em torno de 500 milhões de reais e estima-se que foram gastos 4 bilhões.

Os motivos positivos alegados para a realização da Copa são o aumento de emprego, de fluxo turístico, a revitalização de áreas urbanas e garantia de investimentos de peso no país.
Bom, muito bom...mas a Copa indo embora os empregos vão junto. Revitalizar áreas urbanas, acho que não é preciso esperar uma Copa para isso acontecer. Dados de Copas anteriores mostram que o PIB nacional cresce entre 1,3 e 3,1%, com exceção no Japão, onde o PIB teve um decréscimo de 0,3%.

Tudo certo, reformado e ajustado, a Copa do Mundo está rolando...estádios lotados, todo mundo animado com os jogos...aí eu pergunto: Que tipo de público estará presente nos estádios? O trabalhador que acorda cedo, pega 2 ônibus para chegar ao trabalho e ganha 2 salários mínimos ou o executivo e o dono de empresa? É claro que é o rico...a Copa custa caro e é feita para quem tem dinheiro, a mesma pessoa que assisti a uma Copa na Alemanha assisti no Brasil, não é porque estaremos próximos do evento é que poderemos participar dele.

Maravilha! A Copa acabou, os jogos se vão e ficam os estádios, todos chiques e bem arrumados...Morumbi (São Paulo), Maracanã (Rio de Janeiro), Mineirão (Belo Horizonte), Beira-Rio (Porto Alegre) e Arena da Baixada (Curitiba), estádios famosos, que recebem jogos importantes. Mas e os estádios de Cuiabá e Manaus, como vão ficar, com toda a tradição que os estados de Mato Grosso e Amazonas tem? Vão ficar às moscas...

Para finalizar, clique aqui para conhecer os projetos e custos dos estádios brasileiros.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Experiência


Estávamos em semana de comunicação na faculdade, vários profissionais do ramo de publicidade e jornalismo marcaram presença na semana, com palestras contaram sobre suas experiências e conquistas que todo estudante de comunicação sonha um dia alcançar.

No dia 21/05 tivemos a ilustre presença do repórter esportivo da Tv Globo Renato Peters, com muito carisma e descontração não desviou os olhos e a atenção de quem estava presente. Nascido no interior de Minas Gerais, Renato iniciou sua carreira nas rádios regionais, mas logo foi para a televisão onde está até hoje. Em Presidente Prudente foi repórter da Tv Fronteira, onde diz ter sido uma ótima experiência e onde ainda tem muitos amigos. Quando saiu do interior direto para São Paulo outra mudança na vida do repórter, optou por especializar-se em esporte, hoje está no Globo Esporte e Esporte Espetacular.

Durante a palestra falou sobre as diversas experiências nas quais já passou, contando à sua maneira o que um jornalista no início da carreira deve fazer, das dificuldades que sempre terá pela frente e de que precisa ter preparação e profissionalismo para passar por cima delas e um dia conquistar o sucesso.

Foi muito gratificante ouvir um profissional como ele, que sabe e gosta do que faz, e para quem quer seguir a área jornalística (meu caso, claro) fica aquela ansiedade e o sonho de um dia conseguir ser um bom jornalista.

Lei antifumo


Foi aprovada, no Estado de São Paulo, a lei antifumo:

"Fica proibido o consumo de cigarro ou qualquer derivado do tabaco em ambientes de uso coletivo, públicos ou privados, total ou parcialmente fechados em qualquer um dos lados por parede ou divisória, mesmo que provisórios, no Estado de São Paulo" (Lei)

"A proibição inclui bares, restaurantes, cafés, shoppings, ambientes de trabalho e áreas comuns de condomínios. É permitido fumar em casa, nas tabacarias, na rua e em cultos religiosos (caso isso faça parte do ritual)." (Retirado da Internet)

"A nova lei aprovada também determinou o fim das áreas para fumantes dentro dos estabelecimentos fechados. Apesar disto, pode-se fumar em varandas e locais abertos dentro ou nas proximidades dos bares e restaurantes." (Retirado da Internet)

Na minha opinião, a lei foi acertada; em partes. Um dos pontos positivos é que a lei visa à melhoria da saúde em ambientes públicos, já que quem não fuma acaba sendo prejudicado pela fumaça alheia. Outro fator positivo é o incentivo dado aos fumantes a parar de fumar.

Já o ponto negativo é a proibição da lei às áreas reservadas aos fumantes. Essas áreas, já que são reservadas, deveriam ser mantidas, pois não prejudicam a saúde dos não-fumantes.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Uma história de lutas e saudades


É um modo de resumir o livro Meninos sem Pátria, que narra a história de uma família do interior de Minas Gerais que se vê obrigada a fugir do país por culpa do golpe militar de 1964. Em uma história de linguagem simples, Luiz Puntel consegue mostrar as dificuldades pelas quais passaram os exilados políticos brasileiros. Narrada por Marcão, um dos filhos do jornalista Zé Maria, é muito emocionante e vai para o lado sentimental do exílio, mostrando o medo, o relacionamento em outros países e o principal, a saudade. Quem tiver oportunidade não deixe de ler, vale muito a pena, confesso que fiquei emocionado no final...

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Uma tentativa


Pronto. Está feito o blog que vinhamos prometendo. Inexperientes no assunto, porém animados para provar a nós mesmos do que somos capazes, de mostrarmos nossas opiniões e debatermos diversos assuntos com quem estiver disposto a compartilhar novas ideias. É uma tentativa, da qual vamos extrair o máximo conhecimento próprio e apresentá-lo a quem se interessar. Iniciando essa jornada e entrando de cara, faremos o possível pra tudo dar certo e agradar, se não a todos, mas a uma boa parte de quem nos visitar. Que venham os comentários...